és um senhor tão bonito, tempo tempo tempo tempo, és um dos deuses mais lindos, tempo tempo tempo tempo…
por seres tão inventivo e pareceres contínuo, tempo tempo tempo tempo, vou te fazer um pedido, tempo tempo tempo tempo…
peço-te o prazer legítimo e o movimento preciso, de modo que o meu espírito ganhe um brilho definido, tempo tempo tempo tempo, e eu espalhe benefícios, tempo tempo tempo tempo…
e quando eu tiver saído para fora do teu círculo, não serei nem terás sido, tempo tempo tempo tempo…
ainda assim, acredito ser possível reunirmo-nos num outro nível de vínculo, tempo tempo tempo tempo…
o tempo…: meu alimento, meu vestido, meu espaço (onde caminho — ando onde há espaço), meu olhar, meu pensamento.
beijo bom, com a esperança de tempos melhores para todos nós,
o preto,
paulo sabino / paulinho.
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(extraído do livro: Melhores Poemas. autor: Paulo Mendes Campos. seleção: Guilhermino Cesar. editora: Global.)
DEFINIÇÃO
O tempo não é a fonte
Jorrando dois jatos d’água
De uma carranca bifronte.
Não é pesado nem leve
Não é alto nem rasteiro
Não é longo nem é breve.
Nem tampouco o passadiço
Suspenso entre dois vazios
Como frágil compromisso.
O tempo é meu alimento
Meu vestido, meu espaço
Meu olhar, meu pensamento.
a poesia é muito loka eu estava procurando uma poesia d definiçoes mais n axava ai eu entrei nessa ai eu falei é essa
massa, kaue!
espero que por aqui você encontre outras tantas coisas que te interessem.
abraço grande!