prezados,
o poema que segue, de minha autoria, ganhou sua primeira forma em 1998, ou seja, há doze anos atrás, quando tinha os meus 22 aninhos.
vinha pensando nele. ontem, peguei-o para ler. e, juro a vocês, fiquei um bocado surpreso com o que reencontrei. achei engraçada a minha visão sobre o assunto com apenas 22 anos. nos doze anos que se passaram, amadureci muitíssimo para uma série de coisas. na verdade, para todas (rs). a vida, hoje, mostra-se de modo mais confortável, é mais bem aproveitada, livre que estou de diversos medos e inseguranças.
o que me surpreendeu foi que os versos já apontavam para o que se constituiu doze anos depois, para o que se constitui hoje, com o paulo sabino e os seus 33 aninhos.
a terceira estrofe do poema continuou intocada. a primeira e a segunda, repaginadas. e ficaram, aos meus olhos, a contento, bem bonitas (rs).
a poesia trata de dúvidas, de muitos questionamentos que não encontram respostas. trata de um sentimento tão denso & exato, de um sentimento que é como um aprendizado para a morte. tanto, que a expressão “morrer de amor” não existe em vão, ela tem as suas razões (rs).
obtenham tal afeto, pois é nele que se vive o sentimento de ser eterno (mesmo num tempo transitivo), e viajem, caminhem, mergulhem nele!
beijo grande,
o preto,
paulo sabino / paulinho.
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(autor: Paulo Sabino.)
DÚVIDAS
tomado de questionamentos sobre
o amor, ou melhor,
sobre o que reflexionamos sobre
o ser do amor,
traço passos que me levam a
lugar nenhum.
sentimentos vagueiam, labirínticos,
num sorvedouro de dúvidas entesouradas
— a raiva a loucura o rancor,
a fúria do furor,
como cabem dentro do amor?,
ou antes,
como cabem dentro da ilusão do amor?
tão denso e exato, que é como
um aprendizado para a morte:
a obtenção da eternidade,
o viajar sobre o indecifrável,
o caminhar no inopinado,
o mergulhar no abismo.
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transversado em 11/03/10 – rio – 23h44.
negão…gostei da relação. A terceira estrofe realmente é de uma coerencia e beleza única.
bjs
mutíssimo obrigado, meu amor!
eu também gostei bastante do resultado final.
beijo GRANDE!
Paulinho,
Que beleza! Muito bom!
Grande abraço,
Adriano Nunes.
querido & sempre benvindo poeta das alagoas,
vindo de você o elogio, percebo este poema mais que validado.
grande beijO!