a cabeça do fósforo, a cabeça do poeta: riscar o ar, e arriscar, acender, queimar, iluminar, inflamar.
(a capacidade de inflamar e acender inúmeras coisas: o fósforo. o poeta.)
a poesia e suas habilidades incendiárias (rs)…
queimem, ardam na sua chama! (chamo-os a isso.)
beijo bom em todos,
paulo sabino / paulinho.
__________________________________________________________________
(do livro: Prosas seguidas de Odes Mínimas. autor: José Paulo Paes. editora: Companhia das Letras.)
AO FÓSFORO
Primeiro a cabeça
o corpo depois
se inflamam e acendem
o forno
do pão
a luz
na escuridão
a pira
da paixão
a bomba
da revolução.
Sim, mas vamos à coisa concreta:
você fala de fósforos
ou de poetas?
Paulinho,
Li todas as suas postagens! Se não postei algo é porque ando com pouco tempo. Veja que mal publico poemas meus em meu blog (isso não significa que não venho escrevendo!). Amei todas as postagens e principalmente os poemas que você escreveu!
Grande abraço,
Adriano Nunes
adriano, meu poeta porreta das alagoas,
como sempre, você, uma delicadeza ímpar.
eu sinto saudades suas, verdade séria, sinto a sua falta por aqui.
mas compreendo ausências perfeitamente. a amizade é para isso também. a falta de tempo nos toma em determinados momentos. eu entendo, sei bem como é.
fico feliz por você ter gostado dos meus poemas, querido. afinal, é boa a admiração de quem admiramos. 😉
beijo GRANDE!
sempre que puder, faça-me uma visita. as portas estão mais que abertas, estão escancaradas, para você!