ante o desconhecido, as reações podem ser múltiplas: estranhamento, assombro, deslumbramento, medo.
a reação de medo é uma reação comum ao que se apresenta “desconhecido”.
mas a vida exige, para se viver, ousadias, a vida exige riscos. por isso, temos que, para viver, superar determinados medos, a fim de ousar, a fim de arriscar.
(os riscos & ousadias somos nós quem determinamos.)
faz-se necessária a superação de determinados medos, a fim de que determinados riscos & ousadias se cumpram.
a fim de que determinados riscos & ousadias se cumpram para que a tal felicidade seja alcançada.
a tal felicidade: pessoas que são felizes, em geral, mesmo com os medos & angústias existentes, mesmo com os medos & angústias que nos vão encontrando durante a jornada, pessoas que são felizes, em geral, são pessoas mais tranqüilas, são pessoas com inclinações a resoluções acordadas.
o mundo é difícil. viver é uma batalha nem sempre fácil.
então, se viver não é uma batalha fácil, se viver significa dores & lutas, se viver, inevitavelmente, incorre em lágrimas, vamos, por nós mesmos, pelo nosso bem, porque merecemos, vamos suavizar a existência, dando espaço à felicidade, ao amor pelo mundo de abrigos & cuidados.
algumas pessoas não querem ser felizes, e tais pessoas têm todo o direito à infelicidade, à amargura.
só que: infelicidade gera tristezas que geram rancores que geram raivas que geram ações & reações violentas — ainda que de uma violência latente —.
por isso eu fecho com a felicidade.
eu quero ser feliz. tenho consciência de que, para ser feliz, temos que lutar. é uma luta diária, e luto.
(ah, e pensar que milhares de pessoas não têm coragem de, pelo menos, prolongar-se nessa coisa desconhecida que é: sentir-se feliz; e preferem a mediocridade… uma pena.)
batalhemos por nossas alegrias, por nossas satisfações!
satisfações conquistadas (algumas através de acordos, outras na base do braço), mundo melhor, mais aprazível, para todos.
beijo bom!
paulo sabino.
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MEDO DO DESCONHECIDO
Então isso era felicidade. E por assim dizer sem motivo. De início se sentiu vazia. Depois os olhos ficaram úmidos: era felicidade, mas como sou mortal, como o amor pelo mundo me transcende. O amor pela vida mortal a assassinava docemente, aos poucos. E o que é que eu faço? Que faço da felicidade? Que faço dessa paz estranha e aguda, que já está começando a me doer como uma angústia, como um grande silêncio? A quem dou minha felicidade, que já está começando a me rasgar um pouco e me assusta? Não, não quero ser feliz. Prefiro a mediocridade. Ah, milhares de pessoas não têm coragem de pelo menos prolongar-se um pouco mais nessa coisa desconhecida que é sentir-se feliz, e preferem a mediocridade.
Paulo, concordo contigo, a felicidade é uma conquista, é um trabalho de viver e quem acha fácil, vive em constante medo, porque a felicidade também é fugaz e quase invisível… então, por temer o medo, abraçamos a angústia, e nos instantes em que ela desaparece comemoramos, espalhamos, trocamos e depois sabemos… vem de novo o medo, a tristeza, o trabalho da transformação diária e seguimos…
Na minha opinião, espalhar alegria é um grande ato social, um ato de amor de quem se sabe humano na dor, no medo, na tristeza, na solidão e mais ainda, sabem que os outros não tem nada com isso!
Beijos e bom final de semana.
Carmen.
“Na minha opinião, espalhar alegria é um grande ato social, um ato de amor de quem se sabe humano na dor, no medo, na tristeza, na solidão e mais ainda, sabem que os outros não tem nada com isso!”
que lindo, carmen! concordo!
e que bom receber visita sua com direito a comentário!
beijo GRANDE!
em tempo: a correção solicitada foi feita! 😉
beijão!