benvindos,
o QUERIDO amigo & TALENTOSO poeta paulo de toledo criou um blog chamado “A vida íntima dos poetas”, onde vários grandes vates respondem perguntas divertidas sobre suas intimidades.
eu tive o PRAZER de fazer parte dos convidados à entrevista.
aos interessados, abaixo, as minhas respostas.
aqui, o link do blog, para quem se interessar em ler as respostas dos colegas de profissão, todas muito boas, muito engraçadas: http://avidaintimadospoetas.blogspot.com/.
divirtam-se!
beijo todos!
paulo sabino.
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(do blog: A vida íntima dos poetas. de: Paulo de Toledo.)
A VIDA ÍNTIMA DOS POETAS: PAULO SABINO
O que você gostaria de ser se não fosse poeta?
Cantor, músico.
Quando você era criança, tinha mais medo de palhaço ou do Papai Noel?
Não gostava de palhaço. Acho que medo eu não cheguei a ter, ao menos não lembro. Papai Noel eu gostava porque me trazia presentes.
Como foi a sua primeira vez?
Certamente não tão boa como as atuais. A performance melhora com o tempo. Pelo menos no meu caso.
Qual a cor da parede do seu banheiro? Foi você que escolheu? Por quê?
Branca. Não fui eu quem escolhi. Porque aluguei o apê com a parede branca e tê-la branca em nada me incomoda.
Você usa condicionador ou apenas lava com shampoo?
Lavo com xampu & uso condicionador.
Qual o seu mestre espiritual?
O Poema.
O que não pode faltar na sua geladeira?
Água.
Qual a sua dica para manter a forma?
Escrever sonetos & redondilhas. É assim que se mantém fixa a forma.
Você lambe o recheio da bolacha recheada?
Não. Como tudo junto, de uma vez, bolacha & recheio.
Como seria o réveillon dos seus sonhos?
Amigos, praia paradisíaca, muita birita, festa, aditivos químicos, e o meu moreno.
Existe ouro no final do arco-íris?
Não sei… nunca fui até o fim de um arco-íris averiguar…
Qual instituição de caridade você ajudaria se ganhasse R$ 1 milhão no Big Brother?
Primeiramente, se eu dependesse do Big Brother para faturar 1 milhão eu não teria essa grana na mão, porque não participaria de um programa como este, que odeio, não suporto. Todavia, se a direção do programa, sabe-se lá por quê, quebrando todas as suas regras, resolvesse me presentear com 1 milhão mesmo sem a minha participação, eu ajudaria a minha instituição, que não é de caridade, mas garante poesia como pão à fome dos que precisam alimentar-se de poesia. Acho um belo trabalho social.
Chico Xavier ou Chico Buarque?
Chico Buarque.
Qual o modelito perfeito para o lançamento de um livro?
Ir de capa, mesmo que sem chuva. Não sei se o mais agradável, porém uma ótima combinação. Nada melhor do que uma “capa” para o lançamento de um livro.
Qual seria o seu discurso se ganhasse o Prêmio Nobel? E o Jabuti?
Não consigo imaginar um discurso… Agradeceria aos que votaram em mim, obviamente, e talvez falasse que, se quisessem me presentear mais algum ano com as premiações (fosse o prêmio Nobel ou o Jabuti), não se sentissem acanhados, que poderiam repetir a façanha sem objeções (minhas).
Paulo, sensacional o exercício para manter a forma!! Já como discurso para prêmios, especialmente o Nobel, eu não receberia, como fez Sartre, dizendo que o escritor não pode se confundir com uma instituição. Se bem que, na pindaíba que estou, mudaria de idéia pelo $ valor!
Edu,
adorei o seu comentário!
O valor dum Nobel, pra minha $ituação, também viria a calhar muitíssimo (rs)…
Abração!
Edu, querido,
Quanto à confusão dum escritor com a instituição, isso vai mais da cabeça do escritor, você não acha?
Porque, suponhamos, se recebo o Nobel, o Nobel, na minha vida, na minha carreira, será apenas mais um prêmio como tantos outros existentes por aí.
Eu não me importaria em recebê-lo. Nunca problematizei (a palavra usada no seu sentido mais amplo) a questão.
Mais um GRANDE abraço!
Paulo, primeiro: sou fã incondicional do “primo” de Toledo. Concordo com você e assisto o outro polo da verdade (Quintana). Pelé, quem diria, disse que homenagem não se critica ou aprova, deve ser agradecida!! Abs,
Também sou fã do “xará” de Toledo, acho-o um SUPER poeta, um herói da poesia, herói do jogo de palavras.
Abraço GRANDE!