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dá, de lá, de lá da dobra do mar,
bandeira qualquer, um tipo qualquer de sinal, aviso,
de que dobrou, de que virou
contudo, porém, todavia,
neste remar após a dobra do mar,
pode ser que a maré não vire (a favor)…
pode ser de o vento vir contra o cais (onde estou)…
… e se já não sinto os seus sinais?…
pode ser de a vida acostumar…
será?…
sobre estar só: eu sei.
neste caso (caso de amor),
e, agora, o “amanhã”: cadê? cadê o tão esperado destino?
(cadê?…)
o doce, o mar perdeu no meu cantar…
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dá de lá bandeira qualquer
aponta pra fé
e rema
pode ser que a maré não vire
pode ser do vento vir contra o cais
e se já não sinto os teus sinais?
pode ser da vida acostumar
será, morena?
nos mares por onde andei
devagar
dedicou-se mais o acaso a se esconder
e agora o amanhã, cadê?
doce o mar perdeu no meu cantar
ai, meu deus… que bonito!
um beijo, doçurita.
Beijo, meu docinho! 🙂