primeiro, a capacitação para o amor: amar-se. depois, o grande exercício: amar o outro.
sabe dar amor aquele que sabe, antes, amar-se.
outra verificação:
o amor tem que ter, impreterivelmente, afinidades.
pares afins a fim de uma vida a dois.
é claro que diferenças existem, e pode-se amar o outro por “certas”, digo, algumas, diferenças. porém, as diferenças que amamos no outro são diferenças que acrescentam, que somam, diferenças que, de certo modo, ainda que não se deseje abarcá-las, são admiradas, diferenças que são respeitadas porque significam contentamentos.
sendo assim, se pararmos para bem pensar, no fundo no fundo, amamos no outro aquilo que gostamos em nós ou o que gostamos de ver disponível na vida (a olhos vistos). de certa maneira, trata-se também de um amor na primeira pessoa.
por tudo isso, por dizer tanto em tão pouco,
Meu amor é declarado e rasgado!
AMO Clarice LISPECTOR.
Seus escritos são espécie de mantra, ordem desorganizada, direção certa das coisas daqui de dentro sem lá nem mesmo eu sem explicar.
Adorei fotos e citação.
Venho sempre aqui, e abro sorrisos, principalmente quando tem algo dela.
E para não perder o costume me conta?
O Rio de Janeiro continua lindo?
Abraços 🙂
Sim, Ana, o Rio de Janeiro continua lindo!
Que lindas as suas palavras, salve!
Beijo GRANDE, querida!
(Espero as suas visitas!)
Clarice me trouxe até aqui! 🙂 É impossível alguém tão vivo ter morrido. Ela continua bem viva. (Ainda e) Sempre surpreendendo. É incrível …
Parabéns pelo seu espaço!
Agradecida pela partilha.
Um beijinho,
Manu.
Bom saber que você foi trazida pelos traços poéticos de Clarice!
Pois espero que as suas visitas a este espaço continuem.
Aqui, a casa é nossa!
Beijo, Manu!
Obrigada! Voltarei. 😉