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para r.m.
no amor, nada, além do amor, importa.
o tempo não faz a menor diferença: voa ou se arrasta, dependendo, única & exclusivamente, da maré do amor.
o meu amor, eu o deixei fisicamente no domingo passado. hoje, quarta-feira. nem três dias ainda completos. a saudade, a vontade, o desejo, tudo me leva a crer que eu o deixei numa estação longínqua, para uma viagem, há meses atrás.
a urgência de amor é tamanha que tudo o que se quer é tê-lo fisicamente o máximo de vezes, tudo o que se quer é a sua cara limpa, lavada, banhada em luz, abrilhantando o ambiente, tudo o que se quer é sua presença feita de boca, cheiros, toques, olhares, sussurros & prazeres, a todo o instante, sem preocupações com o tempo que corre para fora do seu círculo.
o meu amor é uma preciosidade sem fim em tão pouco tempo…
mas o que, de fato, importa?
o amor não mede tempo: a ele, tempo é nada.
pois, no amor, nada, além do amor, importa.
ao amor, “não existe mais concessão: eu só digo sim mesmo quando digo não”.
beijo todos!
paulo sabino.
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(Autor: Paulo Sabino.)
DESEJO INCONTIDO
Ser o seu colorido
Arder em febre de amor descomedido
Ferir a noite taciturna
E repousar sobre a rosa noturna
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