(Antes do início da apresentação, enquanto o público que não lotou, mas abarrotou a casa, se acomodava — Foto: Elena Moccagatta)
(O coordenador do projeto, Paulo Sabino — Foto: Chico Lobo)
(Foto: Rafael Roesler Millon)
(Foto: Elena Moccagatta)
(Foto: Elena Moccagatta)
(Foto: Elena Moccagatta)
(Paulo Sabino e Antonio Cicero — Foto: Elena Moccagatta)
(Antonio Cicero — Foto: Elena Moccagatta)
(Foto: Elena Moccagatta)
(Antonio Cicero e Tessy Callado — Foto: Elena Moccagatta)
(Foto: Elena Moccagatta)
(Tessy Callado — Foto: Elena Moccagatta)
(Foto: Elena Moccagatta)
(Christovam de Chevalier — Foto: Elena Moccagatta)
(Foto: Elena Moccagatta)
(Elisa Lucinda — Foto: Elena Moccagatta)
(Foto: Elena Moccagatta)
(André Trindade Silva — Foto: Elena Moccagatta)
(Foto: Elena Moccagatta)
(O grande homenageado da noite, o poeta e letrista Abel Silva — Foto: Elena Moccagatta)
(Foto: Elena Moccagatta)
(Abel Silva e Zé Carlos — Foto: Elena Moccagatta)
(Foto: Elena Moccagatta)
(Um dos grandes parceiros do homenageado, Geraldo Azevedo — Foto: Elena Moccagatta)
(Foto: Elena Moccagatta)
(Os participantes + o homenageado + o poeta-compositor Ronaldo Bastos, um dos ilustres da platéia — da esquerda para a direita: Paulo Sabino, Christovam de Chevalier, André Trindade Silva, Abel Silva, Elisa Lucinda, Zé Carlos, Antonio Cicero, Tessy Callado, Ronaldo Bastos e Geraldo Azevedo — Foto: Rafael Millon)
(Da esquerda para a direita: Paulo Sabino, Christovam de Chevalier, André Trindade Silva, Abel Silva, Elisa Lucinda, Zé Carlos e Antonio Cicero — Foto: Elena Moccagatta)
(Da esquerda para a direita: Abel Silva, Elisa Lucinda, Zé Carlos, Antonio Cicero, Tessy Callado, Ronaldo Bastos e Geraldo Azevedo — Foto: Elena Moccagatta)
(Após o evento: Geraldo Azevedo e Elisa Lucinda — Foto: Elena Moccagatta)
(Elisa Lucinda, Tessy Callado, Paulo Sabino e Christovam de Chevalier — Foto: Rafael Millon)
(Geraldo Azevedo e Paulo Sabino — Foto: Elena Moccagatta)
(Paulo Sabino, Geraldo Azevedo e Abel Silva — Foto: Elena Moccagatta)
(Paulo Sabino, Geraldo Azevedo, Abel Silva e Elisa Lucinda — Foto: Elena Moccagatta)
(Matéria de página inteira na revista “Zona Sul” do jornal “O Globo”)
(Destaque na página do “Rio Show”, caderno cultural do jornal “O Globo”)
(Destaque na coluna “Gente Boa”, caderno cultural do jornal “O Globo”)
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Caramba, caramba, caramba! Até agora meio zonzo, meio astronauta, depois da noite de 15 de maio, segunda-feira, na 9ª edição do projeto Ocupação Poética, no teatro Cândido Mendes de Ipanema, em homenagem ao poeta e letrista da música popular brasileira Abel Silva.
A casa não estava lotada; estava abarrotada de gente. Público quente, participativo, generoso, interessado e muito querido. Tanta coisa, tanta coisa, que nem sei… Agora, aqui no peito, só agradecimento e contentamento. A única coisa que desejo é produzir a próxima Ocupação Poética o mais rápido possível! Quero mais! Preciso de mais! Valeu por tudo!
Agradecer demais a todos que tornam possível este acontecimento que me é tão feliz: aos administradores do espaço, Fernanda Oliveira e Adil Tiscatti; ao meu super assessor de imprensa, que consegue nos colocar nos melhores espaços da mídia (jornais, rádios, sites), Rafael Millon; à fotógrafa do projeto, a querida Elena Moccagatta; ao artista plástico Chico Lobo, por fazer sempre as camisetas que utilizo nos meus projetos; ao técnico de som e luz, Pedro Paulo Thimoteo; a toda equipe do teatro; aos queridos e super participantes: Christovam de Chevalier, André Trindade Silva, Elisa Lucinda, Zé Carlos, Antonio Cicero, Tessy Callado e Geraldo Azevedo; ao grande homenageado da noite, o poeta, letrista e querido amigo Abel Silva. Ao público, que lotou a casa para nos prestigiar e prestigiar a poesia.
A vocês, de presente, um poema que, por problema de esquecimento do livro, não pôde ser lido na noite por mim.
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não é à base de instrumentos e ferramentas que demandem força, dor, susto, brutalidade, que armo a minha mão à feitura do poema. à feitura do poema, armo a minha mão a toque singelo, toque suave, delicado — um sopro de maresia, um susto de lucidez e luz no silêncio. pois é justamente o toque delicado, suave, singelo — um sopro de maresia, um susto de lucidez e luz no silêncio — que faz cantar na travessia, que é a nossa passagem pelo mundo, aquilo que é mudo, aquilo que não fala, que não diz, aquilo que apenas cala: o mundo, a realidade que nos cerca: a planta, o bicho, a água, a pedra, nenhum elemento natural nos diz, nos responde, nada sobre a existência, nada sobre o estar no mundo. ainda assim, cantamos — em verso e prosa — a existência, cantamos o mundo em poesia, crônica, conto, romance. eis a magia da palavra.
beijo todos!
paulo sabino.
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(do livro: poemAteu. autor: Abel Silva. editora: 7Letras.)
NASCIMENTO DO POEMA
Não é a esmeril
serrote ou formão
que armo a minha mão
à espera da poesia
nem a fórceps como nasci
placento de pavor
pra luz daquele dia
mas a toque singelo
sopro de maresia
susto no silêncio
que faz a ponte pênsil
do mudo em seu flagelo
cantar na travessia
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