
(Paulo Sabino — o novo camaleão da noite do Rio)

(Os Camaleões — os verdadeiros: Pedro Bial, Luiz Petry e Claufe Rodrigues)

(Os Camaleões em cena)

(Na parte de cima, os Camaleões; na parte de baixo, o camaleãozinho)

(Pedro Bial e Paulo Sabino)

(Claufe Rodrigues e Paulo Sabino)

(Paulo Sabino e Luiz Petry)

(O meu exemplar de “O livro dos camaleões” devidamente autografado pelo trio camaleônico)

(A capa de “O livro dos camaleões”)
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Na matéria que o Jornal do Brasil, no seu caderno de cultura (foto), fez sobre o meu trabalho, carinhosamente a jornalista Mônica Riani, na chamada, me intitulou “o novo camaleão da noite do Rio”, numa referência direta aos Camaleões, trio de poetas, formado por Claufe Rodrigues, Pedro Bial e Luiz Petry (foto), que incendiou as noites cariocas na década de 80 com a potência e irreverência dos seus recitais. Depois de 20 anos, os Camaleões voltaram para mais uma apresentação, ocorrida na quinta-feira (12/07), às 20h30, no Sesc Copacabana.
Reverberando na memória e no coração a linda e divertida noite de Tributo aos Camaleões.
Partilhar uma coisa com vocês: quanta alegria essa relação com a poesia tem me trazido! Quantos encontros felizes, quantos momentos incríveis! São constatações que vão se tornando certezas: o palco, o teatro, a rua, a praça, a palavra escrita, a palavra falada: eis o caminho. O bom disso tudo é que, cada vez mais, tenho me sentido em casa. Valeu demais, Camaleões! O camaleãozinho aqui só faz agradecer.
Pra quem não sabe, os Camaleões tinham as suas personalidades camaleônicas, os seus “heterônimos”: Baby The Billy (Claufe Rodrigues), Peter Pane (Pedro Bial) e Patrick Jack, o coiote solitário (Luiz Petry).
De brinde a vocês, o poema do livro dos Camaleões que li na apresentação. Poema do Peter Pane.
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[de: O livro dos camaleões. autores: Pedro Bial (Peter Pane)/ Claufe Rodrigues (Baby The Billy)/ Luiz Petry (Patrick Jack). editora: Anima.]
eu poderia fazer versos que embalam
os sonhos de inocência, construir as frases
que incendeiam a adolescência, dizer palavras de
consolo aos solitários, queria me abrir em um milhão de
páginas
plenas de compreensão e doçura.
entrementes, escuto as correntes se arrastando
no andar de cima, a angústia se instala na poltrona em
frente,
as luzes de neon me parecem estranhamente lúgubres,
e a minha alegria se manifesta de uma forma diferente:
rolam lágrimas pela face do homem sentado à máquina
de escrever.
PETER PANE
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