PROGRAMA LáDóSiLar — PÍLULAS POÉTICAS (PAULO SABINO)

8 de agosto de 2018 - Leave a Response

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Olhaê!

Abaixo, o 1º vídeo da minha participação no super e incrível programa LáDóSiLar, capitaneado pela pianista, cantora, compositora, minha amiga e mãe da Zambi, Maíra Freitas!

Durante as temporadas, entrarei com umas “pílulas poéticas”, como anuncia a foto acima, que, junto à música, são o melhor remédio contra qualquer mal-estar anímico.

Neste 1º vídeo, um poema da minha autoria, que integra o meu livro de estreia na poesia, Um para dentro todo exterior, que lanço dia 5 de setembro no Rio de Janeiro! O livro já está à venda pela internet. Quem tiver interesse em adquiri-lo, é só acessar: http://www.autografia.com.br/loja/um-para-dentro-todo-exterior-/detalhes.

Terça-feira próxima (14/08) sai mais uma pílula!

Beijo todos!
Paulo Sabino.
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(do site: Youtube. programa: LáDóSiLar. produção e apresentação: Maíra Freitas. participação: Paulo Sabino.)

 

mais que transmita o cinema
ou o mais bem escrito poema
— mais ainda: qualquer existente tática
ou conta aprendida com a matemática —,
nosso amor se faz na prática
de tudo o que possa vir a ser,
sem carta marcada ou parecer.

é no dia-a-dia, com a aprendizagem,
que traduzo a sua paisagem,
como quando o arado de um campo,
que, mais tarde, revela verdes e encanto.

nosso amor assim se desvela:
não é preciso lampião ou vela;
possui luz própria que surge
desta vontade de amar que, em mim, urge.

(do livro: Um para dentro todo exterior. autor: Paulo Sabino. editora: Autografia. selo: Bem-Te-Li.)

LANÇAMENTO “UM PARA DENTRO TODO EXTERIOR” (PAULO SABINO) — FLIP 2018

1 de agosto de 2018 - Leave a Response

(Paulo Sabino e seu filho literário pelas ruas de Paraty)

(Lançamento do selo Bem-Te-Li — editora Autografia)

(Com o meu querido amigo Marcelo Pinho, parceiro de trabalho, com o banner lindo para o selo Bem-Te-Li — editora Autografia)

(Entre folhas, o lindo quintal onde aconteceu o lançamento dos livros do selo Bem-Te-Li — editora Autografia)

(Varal da Hilda — 17 poemas da homenageada desta edição, Hilda Hilst, para leitura nos saraus que acompanharam o lançamento dos livros do selo Bem-Te-Li — editora Autografia)

(Varal da Hilda à noite)

(Sarau — microfone aberto, muita gente — boa — participando)

(Lançamento do meu livro de estreia, “Um para dentro todo exterior”, selo Bem-Te-Li — editora Autografia)

(No fundo, a minha parceira de Bem-Te-Li, a produtora editorial Cristine Ferreira)

(Nas pontas, os poetas do selo Bem-Te-Li — editora Autografia: Eber Inácio — Sangue nos olhos — e Paulo Sabino — Um para dentro todo exterior)

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Foi bonito, foi astral, foi divertido, foi leve, foi um grande barato botar o filho no mundo! Tá por aí, circulando, ganhando as ruas, fazendo o seu rolê.

Ainda reverberando as 3 lindas noites de lançamento do selo Bem-Te-Li, da editora Autografia, e do meu livro Um para dentro todo exterior. 3 noites de saraus intensos e leves e divertidos, céu estrelado, lua cheia e eclipse lunar. Valeu tudo!

Depois de Paraty, já tem data pro lançamento na cidade do Rio de Janeiro — anotem: 5 de setembro (a 1ª quarta-feira do mês). Mais pra frente chego com todas as informações!

O livro continua à venda neste link: http://www.autografia.com.br/loja/um-para-dentro-todo-exterior-/detalhes.

De brinde, um poema do livro.

Beijo todos!
Paulo Sabino.

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(do livro: Um para dentro todo exterior. autor: Paulo Sabino. editora: Autografia. selo: Bem-Te-Li.)

 

 

NA TRILHA DO MEU MOMENTO

 

que este dia lindo
seja um dia bem vindo
(cheio de
acontecimentos
vazios de
aborrecimentos)
na trilha do meu momento

 

PRÉ-VENDA: UM PARA DENTRO TODO EXTERIOR (PAULO SABINO) — CONVITE DE LANÇAMENTO (FLIP)

18 de julho de 2018 - Leave a Response

(Da coluna Parada Obrigatória, do jornal O Globo)

(Convite para a Festa Literária Internacional de Paraty — Flip)

(Capa: Chico Lobo)
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Gente querida,

meu livro, Um para dentro todo exterior, está em pré-venda! E com desconto! A quem interessar, segue o link para compra:

http://www.autografia.com.br/loja/um-para-dentro-todo-exterior-/detalhes

No site de compra, na parte “descrição do livro”, está o texto da contracapa, escrito pelo grande Antonio Carlos Secchin, da Academia Brasileira de Letras (ABL). Abaixo, o texto pra vocês:

 

A poesia de Paulo Sabino aponta para várias direções – e acerta os alvos. O rigor do pensamento aliado à fatura minimalista se destaca no poema que dá título à obra. Perpassa o livro a indagação do misterioso “não mistério” da vida, que se oferta, múltipla, por todos os lados e em todos os sentidos. À vontade tanto nos versos curtos, elípticos, quanto nos de elocução mais distensa, Paulo Sabino também se aventura no poema em prosa. No poeta, é patente a volúpia da palavra, expressa nos jogos aliterativos, nas rimas internas e externas, nos paralelismos sintáticos. Em sua obra de estreia Paulo Sabino oferta um banquete verbal para muitos talheres. Deguste-o sem moderação, caro leitor.

(Antonio Carlos Secchin)

 

Aqui, a vocês, a orelha do livro, escrita pelo também acadêmico, o poeta e filósofo Antonio Cicero:

 

Numa época como esta, em que se supõe que qualquer coisa pode valer como poesia – época em que se tornou comum a poesia fake – é um grande prazer encontrar-se um livro de verdadeira poesia, como este Um para dentro todo exterior, de Paulo Sabino. Nos seus poemas claros e incisivos, não apenas o “para dentro” é exterior, mas o “para fora” é interior, de modo que se abole a rigidez artificial das fronteiras entre o subjetivo e o objetivo, o espiritual e o material, o racional e o emocional, o intelectual e o sensível, o imanente e o transcendente. O fato é que, de repente, através da leitura de um poema como, por exemplo, “Sílaba de si”, ficamos encantados ao captar, por um novo ângulo, algo que já fazia parte de nossa experiência cotidiana. Eis a poesia autêntica.

(Antonio Cicero)

TRIBUTO AOS CAMALEÕES — PEDRO BIAL, CLAUFE RODRIGUES & LUIZ PETRY — SESC COPACABANA

13 de julho de 2018 - Leave a Response

(Paulo Sabino — o novo camaleão da noite do Rio)

(Os Camaleões — os verdadeiros: Pedro Bial, Luiz Petry e Claufe Rodrigues)

(Os Camaleões em cena)

(Na parte de cima, os Camaleões; na parte de baixo, o camaleãozinho)

(Pedro Bial e Paulo Sabino)

(Claufe Rodrigues e Paulo Sabino)

(Paulo Sabino e Luiz Petry)

(O meu exemplar de “O livro dos camaleões” devidamente autografado pelo trio camaleônico)

(A capa de “O livro dos camaleões”)
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Na matéria que o Jornal do Brasil, no seu caderno de cultura (foto), fez sobre o meu trabalho, carinhosamente a jornalista Mônica Riani, na chamada, me intitulou “o novo camaleão da noite do Rio”, numa referência direta aos Camaleões, trio de poetas, formado por Claufe Rodrigues, Pedro Bial e Luiz Petry (foto), que incendiou as noites cariocas na década de 80 com a potência e irreverência dos seus recitais. Depois de 20 anos, os Camaleões voltaram para mais uma apresentação, ocorrida na quinta-feira (12/07), às 20h30, no Sesc Copacabana.
 
Reverberando na memória e no coração a linda e divertida noite de Tributo aos Camaleões.
 
Partilhar uma coisa com vocês: quanta alegria essa relação com a poesia tem me trazido! Quantos encontros felizes, quantos momentos incríveis! São constatações que vão se tornando certezas: o palco, o teatro, a rua, a praça, a palavra escrita, a palavra falada: eis o caminho. O bom disso tudo é que, cada vez mais, tenho me sentido em casa. Valeu demais, Camaleões! O camaleãozinho aqui só faz agradecer.
 
Pra quem não sabe, os Camaleões tinham as suas personalidades camaleônicas, os seus “heterônimos”: Baby The Billy (Claufe Rodrigues), Peter Pane (Pedro Bial) e Patrick Jack, o coiote solitário (Luiz Petry).
 
De brinde a vocês, o poema do livro dos Camaleões que li na apresentação. Poema do Peter Pane.
 
Beijo todos!
Paulo Sabino.

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[de: O livro dos camaleões. autores: Pedro Bial (Peter Pane)/ Claufe Rodrigues (Baby The Billy)/ Luiz Petry (Patrick Jack). editora: Anima.]

 

 

eu poderia fazer versos que embalam
os sonhos de inocência, construir as frases
que incendeiam a adolescência, dizer palavras de
consolo aos solitários, queria me abrir em um milhão de
páginas
plenas de compreensão e doçura.
entrementes, escuto as correntes se arrastando
no andar de cima, a angústia se instala na poltrona em
frente,
as luzes de neon me parecem estranhamente lúgubres,
e a minha alegria se manifesta de uma forma diferente:
rolam lágrimas pela face do homem sentado à máquina
de escrever.

 

PETER PANE

OCUPAÇÃO POÉTICA — TEATRO CÂNDIDO MENDES (13ª EDIÇÃO) — TANUSSI CARDOSO & CONVIDADOS

27 de junho de 2018 - Leave a Response

(Coluna Parada Obrigatória, do jornal O Globo)

(Texto do poeta Luis Turiba, que foi assistir à apresentação)

(Texto da poeta Anna Maria Fernandes, que foi assistir à apresentação)

(Texto do poeta Cláudio Leal Cacau, que foi assistir à apresentação)

(Plateia lotada, quente, divertida – Foto: Luciana Queiroz)

(O idealizador, produtor e curador do projeto, Paulo Sabino – Foto: Luciana Queiroz)

(O poeta Igor Fagundes – Foto: Luciana Queiroz)

(O poeta Jorge Ventura – Foto: Luciana Queiroz)

(A poeta Noélia Ribeiro – Foto: Luciana Queiroz)

(O poeta Christovam de Chevalier – Foto: Luciana Queiroz)

(A poeta Eugenia Henriques – Foto: Luciana Queiroz)

(A poeta Carmen Moreno – Foto: Luciana Queiroz)

(O poeta Cairo Trindade e o homenageado da noite, Tanussi Cardoso – Foto: Luciana Queiroz)

(O poeta Cairo Trindade – Foto: Luciana Queiroz)

(O poeta Mano Melo – Foto: Luciana Queiroz)

(O grande homenageado da noite, o poeta Tanussi Cardoso – Foto: Luciana Queiroz)

(A turma feliz pela noite linda – Foto: Marcelo Ribeiro)

(Os participantes para as fotos finais – Foto: Marcelo Ribeiro)

(Os participantes da 13ª edição da Ocupação Poética, homenagem a Tanussi Cardoso – Foto: Luciana Queiroz)

(O coordenador do projeto, Paulo Sabino, e o homenageado da noite, Tanussi Cardoso – Foto: Rafael Millon)
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Teatro lotado, público quente, muito divertido, participantes pra lá de talentosos, homenageado feliz da vida: foi assim a 13ª edição da Ocupação Poética (18/06), homenagem aos 40 anos de carreira literária do super Tanussi Cardoso!
 
Cada vez que me vem à memória a noite da 13ª edição da Ocupação Poética, homenagem ao Tanussi Cardoso, o coração bate mais forte, o sorriso brota fácil na boca, o amor corre convicto pelo corpo. Acreditem: eu não consegui dormir de segunda (18/06) pra terça (19/06); a energia foi tamanha que a cabeça não desligava. Significa que estava cansado? Sim, muito. Muito obrigado pelo cansaço, muito obrigado pela noite não dormida. Timaço lindo, de tirar o sono! Estava sonhando acordado.
 
Viva a arte dos encontros! Viva a poesia Viva!
 
Quero agradecer imensamente aos administradores do teatro Cândido Mendes de Ipanema, Fernanda Oliveira e Adil Tiscatti; ao técnico de som e luz, no projeto desde a sua 1ª edição, Pedro Thimoteo; à fotógrafa do projeto, a nossa musa das lentes, Luciana Queiroz; à Belmira Comunicação, responsável pela assessoria de imprensa do projeto; a todos os participantes, muito e sempre; ao homenageado, por proporcionar, com a sua poética, momentos mágicos, como a noite de 18 de junho.
 
Faremos uma pausa, por causa do lançamento do meu livro de estreia na poesia, Um para dentro todo exterior, nos meses de julho e agosto, e retornamos em setembro.
 
Aos interessados, um poema, do homenageado, que tive a alegria e o prazer de ler na apresentação, poema emocionado e sofisticado como quem o confeccionou.
 
Beijo todos!
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(Do livro: Exercício do olhar. autor: Tanussi Cardoso. editora: Five Star.)
 
 
 
COMO SE NÃO FOSSE ADEUS
 
 
 
a vida se vai como o gelo se desfaz:
lento, frio, queimando as mãos.
nem as baratas me comovem mais.
nem as moscas. nem os cães.
 
(dentro de mim,
a família é um osso a estalar.)
 
pergunto se o cego que vê Deus
enxergará.
debaixo do seu peso insustentável
o amor não responde.
 
sonhei ser belo como os italianos
e, espantalho,
meu corpo se deteriora com o vento.
 
o verso e seu silêncio não me salvam.
e por mais que tente
sou menor que minha esperança.
 
entretanto, não quero escrever sobre paredes.
paredes não sangram.

OCUPAÇÃO POÉTICA DE CARA NOVA — LOGOS: GAL OPPIDO/ 13ª EDIÇÃO: TANUSSI CARDOSO

8 de junho de 2018 - Leave a Response

(Criação: Gal Oppido)

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O projeto Ocupação Poética está de cara nova!

O grande artista plástico & fotógrafo paulistano Gal Oppido enviou ao coordenador do projeto, este que vos escreve, as novas marcas da Ocupação Poética, lindas! Nem sei como agradecer ao Gal a gentileza & generosidade! Muito muito muito obrigado, Gal!

Também agradeço demais ao meu amigo, poeta & tradutor Adriano Nunes a ponte entre mim & Gal Oppido.

Aproveito para anunciar que no dia 18 de junho (segunda-feira), no teatro Cândido Mendes, de Ipanema, temos a 13ª edição do projeto, comemorando os 40 anos de vida literária do super poeta Tanussi Cardoso (na foto abaixo), ao lado de vários amigos que lerão a sua obra. Semana próxima volto ao “Prosa em poema” com mais informações.

Esperamos vocês!

De brinde, um poema rápido & sofisticado do homenageado da próxima edição.

(Notem, no poema, que dentro de “palavra” cabe o substantivo larva — que bicho se abrirá da larva da palavra que lavra o poema?…)

Viva a poesia viva!

Beijo todos!
Paulo Sabino.
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(do livro: Exercício do olhar. autor: Tanussi Cardoso. editora: Five Star.)

 

 

ÓVULO I

 

meu poema
larva:
que bicho se abrirá em
palavra?

TENTE ENTENDER O QUE TENTO DIZER — POESIA + HIV / AIDS

26 de maio de 2018 - Leave a Response

(Lançamento da antologia Tente entender o que tento dizer: poesia + hiv / aids, na Livraria da Travessa de Botafogo)

(Convite para o debate + leituras de poemas da antologia, dia 29, terça-feira, na livraria Leonardo Da Vinci, no Centro)
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Gente poética,

Na quarta-feira, 23 de maio, o Rio de Janeiro foi palco de um acontecimento da maior importância: o lançamento da antologia Tente entender o que tento dizer: poesia + hiv / aids, na livraria da Travessa de Botafogo, que reúne poemas de 96 poetas sobre o tema “HIV /AIDS”. Foi a primeira vez que escrevi um poema sob encomenda, a pedido do organizador da antologia, o poeta Ramon Nunes Mello. A programação da noite foi quente: às 19h, mesa de abertura com Eduardo Jardim, que escreveu uma linda orelha pra antologia, e Ramon Nunes Mello, que nos contou a gênese do projeto; às 19h30, ciranda de poesia com Viviane Mosé, Antonio Cicero & Italo Moriconi, em que cada participante leu 4 poemas da obra; às 20h, leitura dos poemas com os poetas que integram a antologia.

Pois bem. Nesta terça-feira, dia 29 de maio, conforme o convite acima, na livraria Leonardo Da Vinci, no Centro, a partir das 19h, a roda de conversa em torno do livro, aprofundando a leitura dos poemas, com Silviano Santiago, Denilson Lopes, Flávia Muniz Cirilo e Ramon Nunes Mello, e leituras de poemas da coletânea com Paulo Sabino, este que vos escreve.

Abaixo, o poema que fiz pra antologia. Ele não integra o meu livro de estreia na poesia, Um para dentro todo exterior, que lançarei na FLIP, dia 26 de julho (quinta-feira). Criado especificamente para este projeto, resolvi deixá-lo apenas no seu lugar de origem.

Diga não à ignorância! Diga sim ao amor, à informação & ao respeito!

Beijo todos!
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(do livro: Tente entender o que tento dizer. poesia + hiv / aids. organização: Ramon Nunes Mello. autor: Vários. autor do poema abaixo: Paulo Sabino. editora: Bazar do Tempo.)

 

 

SÍNDROME DA HUMANA DEFICIÊNCIA ADQUIRIDA

 

O que precisa ser combatido:
A mancha feia da ignorância
Tingindo a palavra intolerância:
Não existe nada pior em ação
— A grande síndrome da deficiência adquirida
É a desinformação —

O que precisa ser banido:
O efeito gerado e causado
Pelo preconceito
Que existe e insiste
Em mostrar a cara dura
Contra o amor:
A verdadeira cura
Para todo e qualquer mal-estar
— A grande síndrome da deficiência adquirida
É o ódio doado na sala de estar —

LANÇAMENTO — UM PARA DENTRO TODO EXTERIOR (PAULO SABINO) — FLIP 2018

8 de maio de 2018 - 4 Respostas

(O título do livro & o nome do autor)

(A dedicatória do livro)

(Mensagem do Cicero, que assina a orelha do livro)

(Mensagem da Nélida, que assina um dos textos de apresentação do livro)
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Ele está aqui, na companhia do papai, sendo gestado, preparado, ganhando forma, peso, desenvolvendo-se de maneira muito bonita. Ainda não nasceu, ele chega ao mundo no fim de julho, mas papai já é puro orgulho! Expectativa & ansiedade a mil, não vejo a hora de parir o meu rebento poético, meu livro de estreia na poesia!

Um para dentro todo exterior, nome da cria, ganha o mundo dia 26 de julho (quinta-feira), na Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), que este ano homenageia a mestra, poeta por quem sou absolutamente apaixonado, Hilda Hilst.

Depois do lançamento na Flip, realizo um outro, em agosto (a previsão é de 2 semanas depois da festa literária), na minha cidade, no Rio de Janeiro, na livraria Blooks, localizada na praia de Botafogo. Mais à frente, volto com maiores informações.

Um para dentro todo exterior consta de 42 poemas.

Aqui, embaixo, as pessoas que tenho que agradecer neste momento de gestação:

Pintura da capa: Chico Lobo
Foto da capa e do autor: Thiago Facina
Texto da orelha: Antonio Cicero
Texto da contracapa: Antonio Carlos Secchin
Textos de apresentação (prefácios): Salgado Maranhão e Nélida Piñon
Assessoria de imprensa: Belmira Comunicação
Selo: Bem-Te-Li (Editora: Autografia)
Coordenação do selo: Paulo Sabino e Cris Maza

Tenho que confessar a vocês que, hoje em dia, depois de receber todos os textos que tratam do livro, eu estou mais encantado pelos textos sobre o livro do que com o livro propriamente. Não é que eu considere o livro ruim — muito pelo contrário, amo o meu livro, gosto demais dele —, é que os textos sobre o livro foram escritos por pessoas da minha mais alta admiração. Então me é uma alegria imensa ler o que essas pessoas enxergaram do livro.

Espero a presença de vocês em algum dos lançamentos.

De brinde, um poema — dos tantos & tantos que amo — da grande homenageada da festa literária de Paraty.

Beijo todos!
Paulo Sabino.

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(do livro: Da poesia. autora: Hilda Hilst. editora: Companhia das Letras.)

 

 

I

 

Se te pareço noturna e imperfeita
Olha-me de novo. Porque esta noite
Olhei-me a mim, como se tu me olhasses.
E era como se a água
Desejasse

Escapar de sua casa que é o rio
E deslizando apenas, nem tocar a margem.

Te olhei. E há tanto tempo
Entendo que sou terra. Há tanto tempo
Espero
Que o teu corpo de água mais fraterno
Se estenda sobre o meu. Pastor e nauta

Olha-me de novo. Com menos altivez.
E mais atento.

OCUPAÇÃO POÉTICA — TEATRO CÂNDIDO MENDES (12ª EDIÇÃO) — MANO MELO & CONVIDADOS

28 de abril de 2018 - Leave a Response

(Todas as fotos: Luciana Queiroz)

(A plateia que encheu o teatro Cândido Mendes de Ipanema)

(O coordenador, idealizador & produtor do projeto — Paulo Sabino)

(O ator Igor Cotrim)

(A escritora & cantora Mônica Montone)

(O poeta & jornalista Claufe Rodrigues)

(A poeta Marisa Vieira)

(O poeta & compositor Tavinho Paes)

(O poeta & jornalista Luis Turiba)

(A atriz Geovana Pires)

(O grande homenageado da noite & seu parceiro de canções — Mano Melo & Mu Chebabi)

(O grande homenageado da noite — Mano Melo)

(Participantes + homenageado)

(Paulo Sabino + Mano Melo)
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Que noite divertida!

Segunda-feira, 16 de abril, na 12ª edição da Ocupação Poética, no Teatro Cândido Mendes de Ipanema (fotos acima), o que mais se viu, no público que encheu o espaço & nos participantes, foi uma farta distribuição de sorrisos & risadas. Que maravilha! Que noite leve & lírica a homenagem ao grande poeta & ator Mano Melo!

As apresentações dos poemas foram fantásticas, os convidados arrebentaram! Saímos todos — público, homenageado & participantes — felizes da vida. Agradecer demais ao Mano pela sua poesia, que tanto inspira e comove, por fazer parte do projeto. Agradecer aos participantes, porque sem vocês não haveria a menor graça: Igor Cotrim, Luis Turiba, Mônica Montone, Claufe Rodrigues, Marisa Vieira, Tavinho Paes, Geovana Pires & Mu Chebabi.

Agradecer à nossa fotógrafa poderosa, Luciana Queiroz, os cliques maravilhosos.

Agradecer à equipe do teatro & aos administradores Adil Tiscatti & Fernanda Oliveira.

Agradecer à Belmira Comunicação a assessoria de imprensa.

Agradecer às pessoas presentes, por fazerem da noite uma noite feliz, que guardarei pra sempre na memória.

O que nos ficou deste momento, como uma espécie de lição: que, apesar dos prejuízos, nada vai apagar nossos sorrisos!

Salve Mano Melo!
Salve a sua poesia!

Aproveito para informar que temos a data da próxima edição da Ocupação Poética (a 13ª): 18 de junho. Salvem o dia! Aguardem maiores informações.

Beijo todos!
Paulo Sabino.
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(do livro: Poemas do amor eterno. autor: Mano Melo. editora: Cangaceiro Elétrico.)

 

 

NADA VAI APAGAR MEU SORRISO

 

Podem ameaçar com as bombas e morteiros
da Marinha americana,
podem roubar meu dinheiro
e chamar os hômes pra me levar em cana.
Nem que as vacas tussam e as porcas torçam seus rabos,
nem que eu seja atacado por mil cachorros brabos,
mesmo que me acusem de tudo que é heresia
e arranquem meu dente de siso
sem anestesia,
nada vai apagar meu sorriso.

Podem ameaçar com o Armageddon
e as trombetas do Juízo Final.
Podem pintar o mar de marrom
e botar dez mil crianças assaltando no sinal,
podem parar o mundo e apagar a luz,
abrir a caixa dos pregos e me pregar na cruz,
podem rodar a baiana, podem soltar a franga,
bordar tudo mais feio que o cão chupando manga,
destruir a ferro e fogo os frutos do paraíso,
nada vai apagar meu sorriso.

Podem sujar a atmosfera
até fazer doloroso o ato de respirar.
Podem abrir a jaula e soltar a besta-fera
com sua boca horrenda para me devorar,
perfurar meus olhos com setas envenenadas
até que fiquem cegos,
me fechar no escuro junto com morcegos,
ratazanas e baratas aladas,
sem nenhum sinal ou prévio aviso,
nada vai apagar meu sorriso.
Entre os campos de batalha dessa guerra infame,
busco trocar amor com quem também me ame.
E sei que a maioria das pessoas são pessoas decentes,
gente do bem trabalhando para criar filhos
e passar sua herança de conhecimentos.
Por isso, quando o trem parece correr fora dos trilhos
e o dragão ameaça cuspir fogo pelas ventas,
eu sei que tudo na vida tem uma explicação
e que existem razões que são estranhas à própria razão.
Não importa as teias que a aranha teça,
a gente tem que se cuidar  pra não virar presa.
Se a aranha tá a fim de te jantar,
você não pode permanecer passivo.
Não apenas navegar, viver também é preciso.
Eu fico mais forte quando penso nisso:
nada vai apagar meu sorriso.

PAULO SABINO: O NOVO CAMALEÃO DA NOITE DO RIO

27 de março de 2018 - Leave a Response

A capa do caderno B, o caderno cultural do Jornal do Brasil (JB — 21/03/18)

A contracapa do caderno B, com a matéria — Jornal do Brasil (JB — 21/03/18)
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“Querido Paulo, não tenho o jornal, mas celebro a bela capa. Fiquei orgulhosa. Cumprimente sua querida mãe em meu nome. Meus Parabéns. Bjo, Nélida Piñon”.

(Nélida Piñon — escritora & membro da Academia Brasileira de Letras)

 

 

Quarta-feira (21/03/18), o poeta Paulo Sabino, “o novo camaleão da noite do Rio” (segundo a matéria), foi a capa & contracapa do caderno cultural do Jornal do Brasil (JB), contando a sua trajetória na poesia & falando sobre o seu projeto Ocupação Poética, no teatro Cândido Mendes de Ipanema, que no dia 16 de abril chega à 12ª edição & recebe, como homenageado, o poeta & agitador cultural Mano Melo, e do selo de poesia Bem-Te-Li, sob sua coordenação.

Obrigadíssimo aos administradores do teatro, Fernanda Oliveira & Adil Tiscatti! Obrigadíssimo a todos os poetas homenageados pelo projeto & aos participantes das noites! Obrigadíssimo a idéia da matéria, querida Deborah Dumar (editora do caderno B)! Obrigadíssimo o carinho & a bela matéria, Mônica Riani! Adorei as suas palavras!

Abaixo, a quem interessar, para leitura, fotos legíveis do texto, relativas às colunas da matéria. Depois da matéria, um poema, de minha autoria: a vida vale a vida se, nela, na vida, tivermos o que nos alimenta de vida. “Validar” a vida, isto é, “legitimar” a vida, com o que “vale dar” à vida & dela receber. Por isso o nome do poema: “Valedar”.

Beijo todos!
Paulo Sabino.
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(autor: Paulo Sabino.)

 

 

VALEDAR

 

a  vida  vale  a  vida  pelo  sorriso  da  criança
a  vida  vale  a  vida  pela  mãe  que  pela  casa  dança
a  vida  vale  a  vida  pelo  sopro  que  o  vento  alcança
a  vida  vale  a  vida  pela  folha  que  balança
a  vida  vale  a  vida  nas  lidas  da  andança
a  vida  vale  a  vida  quando  vamos  com  confiança
a  vida  vale  a  vida  pela  trama  da  aliança
a  vida  vale  a  vida  quando  bem-vinda  a  mudança
a  vida  vale  a  vida  quando  o  bem  pesa  na  balança
a  vida  vale  a  vida  pra  quem  na  vida  se  lança
a  vida  vale  a  vida  quando  a  luz  na  trilha  avança
a  vida  vale  a  vida  pelo  que  possui  de  esperança