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Este poema eu fiz pensando em todas as pessoas que fazem do seu corpo o seu território, a sua bandeira — porque sabemos que o corpo também é político.
Às pessoas que moldam e enfeitam ao seu bel-prazer este veículo que nos leva à vida: o corpo, esta carcaça de carne, sangue, osso e aparências.
Meu corpo, minha regra.
Beijo todos!
Paulo Sabino.
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